A imunização previne variações mais graves da doença
A campanha nacional de vacinação contra o vírus Influenza A H1N1 já começou, e vai até o dia 20 de maio. Na rede pública, a vacinação é destinada a alguns grupos prioritários: crianças de 6 meses a 5 anos, gestantes, idosos, profissionais da saúde, povos indígenas e pessoas portadoras de doenças crônicas ou outras que comprometam a imunidade.
A imunização contra influenza é de extrema importância, pois previne as formas mais graves da doença e suas complicações, além de diminuir o número de internações, o tempo de hospitalização e a mortalidade.
A infectologista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB) Dra. Letícia Lastória afirma que os pacientes devem ficar tranquilos ao tomar a vacina, pois há poucas chances de ter uma reação: "De maneira geral, as reações acontecem em 1% a 10% dos vacinados. Podem ocorrer reações locais como dor, vermelhidão ou endurecimento da pele, no local onde a vacina foi aplicada", diz.
Dra. Letícia também explica que outros tipos de reações normalmente são benignas. "Em 1% dos vacinados, pode ocorrer febre, mal-estar e dores musculares localizadas. Pode acontecer também reação de hipersensibilidade, o que é raro, e pode estar relacionada a qualquer componente presente na vacina. As pessoas sabidamente alérgicas devem avisar o serviço antes de receber a vacina", afirma.
Em caso de reação, a paciente deve procurar atendimento médico imediatamente. No HCFMB, o atendimento às reações vacinais é feito no Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais - CRIE, das 8 às 12h e das 14h às 16h30. Para mais informações, o telefone de contato do CRIE do HCFMB é (14) 3811-6080.
Vale lembrar as medidas básicas de prevenção contra o vírus H1N1, como: higienizar regularmente as mãos, evitar aglomerações e não compartilhar alimentos ou objetos de uso pessoal com pessoas que apresentem sintomas da gripe.
Assessoria 4toques comunicação