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02/06/2016
PSOL lança pré-candidatura de Gustavo Bilo a prefeito e chapa pura de vereadores


João Fernando (debotuca)

O PSOL de Botucatu reafirma disposição de não se coligar com outros partidos.

O debotuca encaminhou ao partido alguns questionamentos (messenger), que foi respondido pela assessoria de comunicação do PSOL 50 Botucatu.

Leia a entrevista na íntegra:

debotuca - O PSOL lança uma chapa de pré-candidatos reduzida, por que não houve possibilidade de uma coligação com o PT?

PSOL - Nossa chapa conta com ideologia bem construída, mobilização pelo diálogo das propostas que incluam cada cidadão e seus sonhos na construção do bairro ideal para sua vida, seu trabalho e sua família. Acreditamos nesta proposta que inclua o povo e todos representantes do partido estão plenamente capacitados de defender a abertura para inclusão política de todos na construção de uma cidade radicalmente democrática e solidária. Somos oposição ao programa de governo petista nacional que se aliou à política econômica neoliberal para equilibrar os investimentos sociais, desta forma com aprovação da oligarquia. Vemos que esta parceria foi oportuna no momento que pôs em prática várias medidas afirmativas progressistas mas a quando há crise sempre a aliança e quebrada pelos detentores do poder econômico à desprestígio de todas conquistas e direitos feitos nesta parceria, desta forma não vemos a coligação com o PT como uma oportunidade de efetivar nosso programa mas uma abertura para que estas propostas sejam eternizadas, e seguiremos assim livres para denunciar todo abuso à população, seja social ou econômico.

debotuca -  Com esse número reduzido de pré-candidatos a vereador, não fica difícil eleger um representante na Câmara de vereadores?

PSOL - De maneira alguma. Temos uma proposta bem definida e clara e como toda chapa precisaremos de aproximadamente 6.500 votos para elegermos o representante mais votado. Acreditamos que nos fazendo ouvir e seguindo a construção que sempre fizemos pela conscientização do cidadão e transparência das ações públicas, elegeremos os dois candidatos. Seguiremos na luta em defesa de nossa ideologia e confiamos na democracia antes de tudo.

debotuca - Essa postura do PSOL não enfraquece a esquerda em Botucatu?

PSOL - Estamos agindo como imaginamos ser à esquerda de Botucatu, sem coligações oportunistas com propostas contrárias aos ideais de inclusão e abertura pelo empoderamento de todo cidadão, e seguimos alinhados ao posicionamento nacional de denunciar oportunistas e entreguistas. Desta forma acreditamos defender com esta mobilização a linha política de democracia radical, sem alinhamento com ‘balcão de negócios’ de cargos ou políticas eleitoreiras que se repetem a cada quatro anos em nossa cidade. Conseguindo destacar e defender estes pontos com o preparo que estamos trabalhando em toda nossa história acreditamos que seremos essenciais para a divulgação e aceitação da real política de esquerda que todos precisamos em todas comunidades.

debotuca - Como o PSOL vê a atual administração de Botucatu?

PSOL - Pela distribuição de suas secretarias vemos que o forte da política local é negociar os votos do eleitor conforme os interesses políticos dos eleitos e a necessidade no momento por este ou aquele partido. Temos em nossa cidade 28 partidos registrados e 1 em vias de confirmação. Será lançado pela base governista uma chapa de 17 partidos coligados que seguem justamente como apoio para essa política de mercantilização da democracia e negociação do direito do cidadão em um jogo de cartas marcadas pelo poder de investimento. Tivemos grande repasse federal e estadual em Botucatu na atual gestão de 7 anos e meio mas pouco reconhecimento do justo repasse do partido da oposição ao governo local enquanto vangloriam toda ação do governo estadual de mesmo partido. Vimos um 2015 onde semanalmente os eleitos da base governista foram ao púlpito da Câmara dos Vereadores reclamar da falta de dinheiro municipal e da crise gerada pelo caos do partido da oposição, sem qualquer iniciativa do executivo para que parassem de reclamar e trabalhassem, como apoiam que seja feito pelo governo provisório ilegítimo de Michel Temer que ajudaram a eleger indiretamente, e mesmo assim aprovaram aumento de seus salários no final do ano enquanto o reajuste do funcionário público foi abaixo da inflação e do pedido pela categoria. Outro ponto que destacamos é a reflexão do cidadão aos serviços municipais além dos investimentos de propaganda, uma análise da realidade. Como estão os serviços essenciais como saúde e educação, estão de fato satisfeitos com esses serviços, do tempo de espera de atendimento, do fechamento dos postos de saúde nos pontos facultativos? Quanto a educação na qualidade de ensino, porque da baixa quantidade de alunos da rede que ingressam em vestibulares em faculdades públicas, da baixa remuneração dos professores, do fato dos filhos dos políticos terem seus filhos matriculados em escolas particulares, e como está a participação do aluno, dos pais e da comunidade na gestão da escola, fato reivindicado nas recentes ocupações de escolas de todo estado? E do transporte ‘público’, há diminuição dos ônibus em bairros mais distantes nos finais de semana, porque o cidadão tem direito ao transporte até as 10h30 ou 11h e depois param os ônibus, e o valor abusivo aumentado anualmente mesmo em meio à crise? Concluindo, desconfiamos dos motivos de toda ação pública feita pelo governo do PSDB/PCdoB em nossa cidade e seguiremos questionando a incoerência dos atos praticados por seus conchavos. Sem coerência nenhuma base é sólida. Sem coerência nenhuma mudança é real ou duradoura.

debotuca -Quais são as principais propostas do PSOL para governar Botucatu?

PSOL - Descentralizar o governo e desenvolver abertura para a prática política de todo cidadão sobre as ações pública que cercam sua vida. Transparência e debate democrático horizontal real com poder de ação sobre toda iniciativa com a voz e decisão final cabendo à população. Acreditamos no direito oferecido pelo poder público de qualidade a partir da valorização de cada trabalhador e cada cidadão, do funcionário do hospital, dos transportes, da saúde, da educação e de toda comunidade incluídos na gestão dos órgãos e com abertura real para que suas opiniões sejam colocadas em prática.

debotuca - Ainda existe possibilidade de uma conversa com o PT?

PSOL - Seguimos conversando com os partidos de oposição ao governo provisório e todos partidos pelas demandas exigidas pela sociedade, apoiamos a mobilização social pelo empoderamento da mulher, pelo direito ao transporte público de qualidade, pelo acesso à saúde eficiente e vários pontos que o PT vem pontuando em seu programa e o diálogo com todos partidos e categorias ou movimentos sempre estará aberto em defesa de nossa ideologia e posicionamentos que a sociedade vem exigindo mas segue ignorado pelo poder centralizador




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