Gabriel Victor - divulgacao
A partir das 17h, compositores poderão se inscrever para o evento
O convidado especial da décima edição do Café das Cinco – Encontro de Compositores de Botucatu e do mundo que acontece neste domingo, dia 31 de julho, será o MC botucatuense Gabriel Victor Chapolin (22). “Meus amigos me chamam assim, desde quando éramos crianças, porque eu era o menor da turma. Aí, ficou”, explica Chapolin, que canta desde os 11 anos e começou no rock, onde conseguiu suas primeiras composições, alternado-as a covers de bandas mais conhecidas.
Para o rapper, compor vem da observação de tudo ao nosso redor, do cotidiano, da incerta e tantas vezes fria realidade à esperança que vem do olhar de cada criança. “Podemos ser pessoas melhores, isso é a minha maior vontade de compor. A cena do rap, hoje, tá muito forte. Porém, muito limitada. Tem gente que tá lá em cima e não proporciona nada de produtivo para as pessoas”, explicou ele, que partiu pro Rap aos 16 anos e integrou o grupo O Elo, de Botucatu.
Gabriel Chapolin já participou do Café das Cinco anteriormente, quando apresentou as canções Equilíbrio e Céu e Mar, letras fazem parte do inicio de sua atual carreira solo. A experiência de tocar no Café, segundo o MC, foi positiva muito em função do público. “Mano, foi muito bom olhar nos olhos das pessoas e vê que elas realmente estavam querendo ouvir. Isso que é o mais loco do Café das Cinco, pessoas que escutam todos que se apresentam. Gostam de música. Isso não tem preço”, definiu.
A partir das 17h, em um ambiente intimista e aconchegante, o público desfruta de um café da tarde, com quitutes (tortas e bolos) especialmente preparados e vendidos a preços populares. É neste instante que os compositores presentes, que desejam tocar suas canções, poderão se inscrever para se apresentar, independente de gênero ou estilo musical.
Oficina Gratuita de Pré-Produção musical - No inicio da tarde, das 13h às 16h, acontece um Oficina de Pré-Produção, com o músico e produtor musical, Guilherme Chiappetta.
“É uma oficina voltada à pré-produção de uma música,pra quem compôs uma música e pretende tocar ela ao vivo, ou gravar, ou apresentar para um outro intérprete. Produzi uma música é ter uma ideia e transformá-la num produto. Pode ser uma apresentação ou a gravação de um disco, é pegar o que a música tem (harmonia, letra, melodia, tempo) e deixar isso bem esclarecido”, afirma Guilherme Chiappetta (33), que encabeçou o grupo experimental África La Em Casa com quatro álbuns lançados, misturando jazz, MPB e música erudita. Chiappetta também produziu e gravou, em 2005, o CD “Outros Nunos”, do guitarrista Nuno Mindelis.
Assessoria Sérgio Viana
