Se nenhum dos 4 vereadores que votaram contra a venda do prédio da Guarda Mirim, mudar de lado, o projeto será rejeitado definitivamente.
Foto: Flavio da Silva
João Fernando (debotuca)
Nesta terça-feira, dia 13 de Outubro, volta em segunda votação o projeto do executivo para a venda do prédio onde hoje funciona a Guarda Mirim.
O quórum necessário para aprovação é de 2/3 dos senhores vereadores, ou seja, 8 votos para aprovação.
Interessante que se o projeto tivesse sido aprovado não haveria necessidade de uma segunda votação.
Quatro vereadores votaram contra o projeto, contra a venda do imóvel: Carlos Trigo (PT), Rose Ielo (PT), Lelo Pagani (REDE) e Reinaldinho (PR).
Se nenhum desses vereadores mudarem de lado, o projeto será definitivamente rejeitado.
Parece que a maioria na Câmara não se tocou da importância do imóvel permanecer sob o domínio da prefeitura.
O fato de a prefeitura pagar aluguel em vários imóveis da cidade não foi levado em conta pela maioria dos senhores vereadores.
Também, o fato de que esse prédio poderia servir para ampliação da Escola Rafael de Moura Campos, não mexeu com o futuro da cabeça de sete vereadores, que foram favoráveis a venda do imóvel.
Parece reflexo das barbeiragens do governo tucano com a educação no Estado de S. Paulo, onde a moda agora é fechar escolas.
A própria secretária de educação do município, no papel de defensora do governo, opinou favoravelmente a venda do imóvel porque Botucatu não tem projeto para ampliação daquela escola.
Para ajudar a secretária, poderíamos citar algumas atividades que se encaixariam muito bem naquela escola, caso fosse ampliada com o prédio da Guarda Mirim: escola de tempo integral, cursos profissionalizantes, supletivos diurno e noturno, creche...
Em política só falta boi voar, como dizia o “pequeno grande homem” Progresso Garcia.
Portanto, a próxima Sessão da Câmara de Botucatu ganha status de gente grande.