Da Assessoria - PMB
As unidades de saúde estão vacinando público alvo, inclusive bebês e crianças.
A Secretaria de Saúde de Botucatu está intensificando a vacinação contra a Covid-19, principalmente para garantir as doses de reforço para grupos prioritários determinados pelo Ministério da Saúde.
Para isso, as unidades de saúde estão realizando a busca ativa de pessoas com o esquema vacinal incompleto e disponibilizando as doses dos imunizantes em todas as unidades.
A indicação de vacinação contra Covid-19 neste momento é para:
- 3ª Dose para crianças de 3 a 4 anos;
- 3ª Dose para crianças de 5 a 11 anos;
- Dose com vacina Pfizer Bivalente - para os grupos prioritários, com esquema de vacinação primário completo (1ª e 2ª doses), intervalo de 4 meses da última dose recebida e não ter tido Covid-19 há pelo menos 30 dias.
Atualmente, a vacina Bivalente está sendo disponibilizada para pessoas com 60 anos ou mais, pessoas vivendo em Instituições de Longa Permanência (ILPI e RI), imunocomprometidos com 12 anos ou mais; comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas com 12 anos ou mais; trabalhadores da Saúde (todos); gestantes e puérperas; pessoas com deficiência permanente com 12 anos ou mais; população privada de liberdade com 18 anos ou mais; adolescentes cumprindo medidas socioeducativas de 12 a 17 anos 11 meses e 29 dias; e funcionários do sistema prisional.
Para se vacinar, a pessoa deve procurar uma unidade básica de saúde de segunda a sexta-feira, das 8 às 16h30, ou a sala de vacinação noturna que funciona no Centro de Saúde Escola da Vila dos Lavradores de segunda a sexta-feira, das 18 às 21 horas, portando documento com foto e a carteirinha de vacinação.
R E L A C I O N A D A
A importância da Vacina Bivalente contra Covid e como ela funciona
Da Assessoria - HCFMB
Há um mês, o Brasil começou a imunizar a população contra a COVID com a vacina bivalente, que oferece proteção contra a variante original do vírus e a cepa Ômicron. O imunizante é mais eficaz em evitar as internações e mortes pela doença em relação aos imunizantes originais. A conclusão está em dois estudos preliminares feitos nos Estados Unidos e na Escandinávia e publicados recentemente.
De acordo com a médica infectologista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB), Drª. Letícia Lastória Kurozawa, é fundamental que a população faça adesão à vacina “para maior proteção contra as variantes circulantes nesse momento”, diz a especialista.
Drª. Letícia Lastória Kurozawa
Ainda segundo a médica do HCFMB, pessoas que apresentaram reação alérgica aos componentes da vacina possuem contraindicação para o imunizante. “Nesse momento a vacina bivalente está indicada apenas como reforço para as pessoas que já tem esquema completo de vacinação contra a covid-19”, explica.
As reações mais comuns são: dores de cabeça, nas articulações, musculares, no local da injeção, cansaço e calafrios.
Evolução do vírus e imunidade
Conforme o vírus causador da covid-19 se espalhou pelo mundo, ele evoluiu, tornando-se mais facilmente transmissível e mais eficiente em driblar a imunidade gerada pelo imunizante original. As novas vacinas foram desenvolvidas para fazer frente a essa nova realidade. Por enquanto só as vacinas feitas a partir do RNA mensageiro têm essa formulação bivalente.
“As vacinas contra a covid-19 inicialmente usadas foram desenvolvidas com a cepa originária da pandemia, mas ao longo do tempo observou-se queda da proteção imunológica em função do surgimento de novas variantes. Assim, em 2023 foram disponibilizadas as vacinas em formulações bivalentes, que oferecem proteção contra a variante original do vírus e contra a variante Ômicron”, frisa Drª. Letícia.
O Ministério da Saúde estima que 54 milhões de brasileiros sejam elegíveis a receber a nova vacina. A oferta ocorrerá em cinco fases, começando pelos mais vulneráveis: pessoas acima de 70 anos, pacientes imunossuprimidos a partir dos 12 anos, pessoas vivendo em instituições de longa permanência e comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas.