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18/04/2023
A História de Botucatu na primeira mostra de documentários Mostratudo Paratodos


A História de Botucatu será o principal tema da primeira mostra de documentários Mostratudo Paratodos, que ocorre de 21 a 23 de abril, no Teatro Municipal "Camillo Fernandez Dinucci". A organização do festival, que terá entrada  gratuita ao público, é da Associação Paratodos, entidade que promove o fomento da cultura e produção audiovisual no interior paulista.

Durante a Mostratudo Paratodos serão exibidos documentários locais produzidos ao longo dos anos, os quais objetivam o resgate de particularidades de Botucatu. Após as projeções o público será convidado para rodas de conversa com historiadores e com os próprios produtores, diretores e redatores das atrações.

Confira a programação e sinopse da Mostratudo Paratodos:

DIA 21/04- 18 horas

A Nossa Botucatu de Hernani Donato

Um historiador, um memorialista. Membro da Academia Paulista de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico, o escritor, historiador, jornalista, professor, tradutor e roteirista Hernani Donato, registrou com sua poética particular os vários momentos de transformação que passava a chamada “Boca do Sertão”. Assim, ele nos revela as nuances de todo um século de história da cidade, rememorando episódios e revelando perspectivas de uma sociedade cuja mentalidade estava em plena mutação. 

Às 19h30

Água de Piscina

O final efervescente da década de 60 com revoluções culturais e de costumes eclodindo por todo mundo, teve em Botucatu uma testemunha notável. O escritor, dramaturgo e novelista da Rede Globo, Alcides Nogueira, tece com seu olhar aguçado e cinematográfico a narrativa desse momento singular da história, a partir da perspectiva de um jovem do interior paulista que sintonizava tudo o que acontecia de novo no mundo. Botucatu também não seria mais a mesma.

Às 21 horas

Mesa de abertura

“Memória e identidade: políticas de salvaguarda do patrimônio cultural imaterial” Com a presença da historiadora Corina Moreira e Kalyell Ventura, cineasta e produtora cultural.

Corina Moreira é mineira, historiadora, especialista em História do Brasil, e mestre e doutora em Ciências Sociais. Foi professora de História na Educação Básica. Atualmente atua como cientista social nas políticas de salvaguarda do patrimônio cultural imaterial, há mais de 15 anos, com dedicação especial e atenção às questões relativas à memória, identidade e história oral.

Kalyell Ventura é cineasta e produtora cultural. Bacharel em cinema pela Universidade Federal do Ceará e mestranda em políticas públicas pela INSPER. Atualmente está à frente das atividades realizadas pelo Coletivo Cultural Rubião Junior em Botucatu. 

DIA 22/04

Às 18 horas

Bar São Francisco de Chada- Anunciadina Grande era a dona do bar no distrito de Vitoriana, a meio caminho entre Botucatu e seu balneário, o Rio Bonito. Conhecida por todos como Chada, representava a encarnação da “mulher à frente de seu tempo”. Destemida, enérgica, moderna (a primeira a ousar usar calças compridas) e colecionadora de um rosário de amizades, ela foi responsável por ajudar a maior obra da época no interior paulista: a represa da Barra Bonita.

Às 19h30

Toca Raul

O compositor e cantor Raul Torres foi talvez um dos maiores expoentes da música caipira. Em uma época em que o rádio ditava as modas, as canções de Raul Torres, orgulhoso botucatuense, ganhavam as ondas e faziam o sucesso que abriram as portas para o sertanejo atual. Com as memórias de Inezita Barroso, Tinoco, Pedro Bento e Zé da Estrada, Renato Teixeira e muitos outros, a história desse nome da música brasileira vai sendo contada entre lembranças particulares, registros notáveis e toda admiração por um artista cuja memória deve ser preservada.

Às 21 horas

Mesa de debate com Diane Diercks, professora e historiadora e Osni Ribeiro, violeiro botucatuense. Diane Dierckx é formada em História pela UNESP, trabalha há vinte anos como professora de ensino fundamental, médio e pré-vestibular. Atualmente atua como professora de História no ensino fundamental II no centro educacional de Botucatu da rede de ensino do Serviço Social da Indústria – SESI, onde leciona há dezenove anos.

Osni Ribeiro é violeiro, compositor e apaixonado pela música e cultura caipira. Com mais de 30 anos de carreira, está lançando novo álbum - Cantigas de Andar - com trabalhos autorais em diversas parcerias que passeiam por linguagens e regionalismos. Desenvolve projetos de pesquisa e difusão da música paulista, com ênfase na música caipira.

DIA 23/04

Às 17 horas

Uma casa Catedral

A construção da Catedral de Botucatu foi a aventura de toda uma cidade. Os depoimentos dos cidadãos contemporâneos a ela nos fazem entender como cada tijolo carregou um sonho e como os alicerces foram sólidos o suficiente para erguer suas obstinadas torres. Mas é o depoimento de uma personagem especial que se destaca. A sacristã Emília, que frequenta a Catedral há várias décadas e cuja história de vida faz um contraponto curioso com esse monumento religioso, cartão postal da cidade.

Às 18h30

Memento

Era o Regime Militar. Botucatu já contava com sua Faculdade de Medicina e os alunos protagonizavam os movimentos rebeldes que colocavam a cidade nas manchetes dos jornais. Contrastando com essa atmosfera, Dom Zioni, considerado extremamente conservador pelos padres da arquidiocese, foi indicado para ocupar a cátedra de Sant’Ana no Arcebispado da cidade. Assim, Botucatu entra para a história do Vaticano como a primeira cidade a registrar uma greve de padres. As memórias de D. Zioni testemunham a sua visão sobre os fatos que sacudiram a cidade e dos quais ele foi o principal protagonista.

Às 20 horas

Mesa de debate com Marco Aguiar, professor e historiador e Zilton F. Salgado, filósofo e professor. Marco Alexandre de Aguiar, doutor em História pela UNESP de Assis. Autor do livro “Botucatu: Imprensa  e Ferrovia”.  No magistério há 32 anos, trabalha na Diretoria de Ensino de Botucatu,  como professor especialista de currículo.  Leciona na UNIFAC Associação de Ensino de Botucatu.

Zilton F. Salgado estudou Filosofia na Universidade Estadual Paulista e pós-graduação na Universidade Presbiteriana Mackenzie nas áreas de Língua e Literatura Portuguesa e Inglesa. Estudou Teologia na faculdade do Mosteiro de São Bento, em São Paulo. Pesquisa, principalmente, as interseções entre a construção dos discursos teológicos e a apreensão das identidades LGBTQIA+. Nas duas últimas décadas tem se dedicado ao ensino, atuando, sobretudo, no âmbito de escolas internacionais e/ou bilíngues, em São Paulo. Mais recentemente, contribuiu com programas de formação de professores nos estados do Ceará e Santa Catarina. 

Produtores da Mostra

Isabela Silva é publicitária e produtora cultural. Em Brasília, coordenou o 2º Festival Macapá de Cinema e Vídeo, fez parte da equipe de produção do 40º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, e foi assistente de produção e figurino na produtora Asacine, fazendo trabalhos para a TV Escola.

Foi produtora do Mapa Cultural Paulista, de 2009 até a extinção do programa em 2016. Em Botucatu presidiu o Conselho Municipal de Cultura e o Cineclube Paratodos, coordenou o Ponto de Cultura da Associação Arte e Convívio e organizou o encontro regional de pontos de cultura na cidade. É produtora independente trabalhando com diversos grupos: Cia de Teatro Chafariz,  Coletivo OCO e Cineclube Paratodos. Escreveu o projeto “Andanças com a Sinfônica” para a APAE de Botucatu, sendo selecionado pelo PROAC 2022.

Pedro Barroca é pedagogo, gestor e produtor cultural. Responsável pela Do Absurdo, produtora que atua com foco na realização de projetos audiovisuais e é idealizador do LAJE, projeto focado em educação audiovisual. Hoje habita e desenvolve seu trabalho em Botucatu, no interior de São Paulo. Desde 2021 é Coordenador de Projetos na Associação Comunitária João de Barro onde atua também na coordenação pedagógica de projetos de arte-educação (Bem Te Vi Cultural). Também desde de 2021 é produtor associado do Cineclube Paratodos.

Local:

Teatro Municipal Camilo Fernandes Dinucci

Praça Coronel Rafael de Moura Campos, 27 - Centro - Botucatu

Telefone (14) 381-1489

Informações:

Facebook: cineclubeparatodos.botucatu

Instagram: @cineclubeparatodos

Sobre o Cineclube Paratodos

O Cineclube nasceu em 2005, do encontro de jovens da cidade de Botucatu, interessados na sétima arte, que se reuniam semanalmente em lugares diferentes da cidade, para assistir e discutir filmes fora do circuito comercial. O nome Paratodos foi escolhido pelo grupo em referência ao Teatro Municipal e importante Praça da cidade, ambos chamados popularmente de Paratodos.

Em 2006, com apoio da Prefeitura Municipal, através da Secretaria Municipal de Cultura, e da iniciativa privada, o Cineclube Paratodos, produziu a MostraTudo Paratodos. Dentre alguns convidados oficiais da Mostra, podemos destacar, Felipe Macedo, Reinaldo Volpato e Anselmo Duarte, que na ocasião recebeu título de cidadão botucatuense.

Em julho de 2009, interessados em promover uma Mostra Latino-Americana em película, o grupo iniciou o processo de legalização da entidade. No mesmo ano passou a exibir filmes na sala de aula do NOIA – Núcleo de Orientação Integral da Aprendizagem, esporadicamente. A partir de 2012 o cineclube passa a exibir filmes toda a última quinta-feira do mês na mesma escola, tornando-se grandes parceiros. A parceria nasceu do interesse de ambos em promover debates que pudessem, através do cinema contemporâneo e latino-americano, preferencialmente urbano, levantar questionamentos a respeito da vida e do mundo em que vivemos em sessões com público de todas as idades. Parceria muito importante para o grupo, tendo como resultado o fortalecimento do desejo de promover encontros entre arte e educação, fomentando ações neste sentido.

Desde maio de 2012, por falta de recursos e sede própria, as atividades do Cineclube Paratodos foram suspensas por um período, e apesar de manterem-se conectados, os fundadores estavam envolvidos em outros projetos em outras cidades. Com a pandemia de covid 19 fazendo com que os fundadores retornassem para sua cidade natal, resolveram reunir-se novamente, convocar novos parceiros e associados, retomando as atividades presenciais assim que fossem liberadas pelas autoridades.

Então, no final de 2021 o Cineclube Paratodos retomou suas sessões presenciais a convite da Associação João de Barros, exibindo filmes para o público infanto juvenil periférico na sede da associação em parceria com o Cineclube Bem te vi. Em 2022, em parceria com a mesma associação, organizou o LAJE Audiovisual Paratodos: Capacitação de Multiplicadores em Educação Audiovisual. As atividades da capacitação aconteceram na Sala de Oficinas da Pinacoteca Fórum das Artes, e foram divididas em dois ciclos e uma ação transversal, que consistiu na participação das sessões quinzenais do cineclube. Os módulos foram conduzidos por professores e pesquisadores do Laboratório de Estudo e Criação em Arte e Educação da Universidade Federal de São Carlos (LabCriarte/UFSCar).


Da Assessoria




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