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12/07/2023
Insuficiência cardíaca


Equipe de Cardiologia Clínica realiza procedimento inédito no HCFMB

Embolização septal com ônix foi realizada para tratar hipertrofia do coração; no Brasil, técnica foi realizada apenas duas vezes
 
O Serviço de Cirurgia Cardíaca do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB) tratou uma insuficiência cardíaca em um paciente jovem, causada por uma condição chamada Cardiomiopatia Hipertrófica, de forma inédita na instituição. O procedimento, chamado embolização septal interventricular, foi realizado com sucesso no Serviço de Hemodinâmica do Hospital. O paciente teve alta e se recupera bem.
 
Considerada rara, a Cardiomiopatia Hipertrófica causa o crescimento desproporcional do septo intraventricular, musculatura que divide os ventrículos do coração, dificultando o bombeamento do sangue.  “Essa condição causa sintomas limitantes para o paciente, pois a cada contração, a saída do sangue que é distribuído ao corpo é obstruída. Cansaço, dores no peito, falta de ar e limitação das atividades diárias são alguns dos seus sintomas mais comuns”, explica Dr. Fabio Cardoso de Carvalho, chefe do Serviço de Hemodinâmica do HCFMB. 
 
Com o diagnóstico identificado através de um ecocardiograma, a equipe optou pela embolização septal com ônix, uma técnica nova, inovadora e até então realizada duas vezes no Brasil: uma no Espírito Santo, em 2021; e no Rio Grande do Sul, em 2022. 
 
O procedimento provoca uma espécie de “infarto planejado e controlado” do músculo. “Através de um microcateter, injetamos a substância chamada ônix, uma cola especial que provoca uma oclusão do ramo septal de forma mais controlada, reestabelecendo o fluxo normal do sangue”, afirma Dr. Fábio.
 
O uso do ônix vem se tornando uma alternativa ao uso do álcool, que era a forma tradicional de realizar a embolização. Além de minimamente invasivo, a técnica traz menos riscos ao paciente, além de uma recuperação mais rápida.
 
A realização do procedimento foi viabilizada pelo Serviço de Cirurgia Cardíaca, pelo Serviço de Hemodinâmica e equipe multiprofissional do HCFMB. “Além de felizes, estamos muito orgulhosos pelo resultado do procedimento, e trabalhamos para que mais pacientes tenham acesso a esse tipo de tratamento”, finaliza Fábio.  
 

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HCFMB recebe o secretário de Estado da Saúde Eleuses Paiva
 
O secretário de Estado da Saúde, Eleuses Paiva esteve no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB) no final da tarde desta terça-feira, 27.
 
Recebido pelo Superintendente, Dr. José Carlos Souza Trindade Filho (Zeca); pelo Chefe de Gabinete, Dr. João Henrique Castro e pela Diretora de Assistência, Dra. Silke Weber, o secretário se reuniu com as demais autoridades municipais e da instituição para discutir as atuais propostas de aumento de orçamento, recursos humanos e expansão de atendimento do Hospital.
 
Eleuses colocou seu mandato à disposição para identificar as principais necessidades do hospital e organizar investimentos e recursos de acordo com a otimização da assistência do HCFMB. “Desde o início da nossa gestão, nosso principal intuito é aproximar nossa relação com os hospitais autárquicos. Reconhecemos a importância do HCFMB para o interior do Estado e estamos empenhados em trabalhar pela assistência”, disse.
 
Dr. Zeca Trindade agradeceu a presença do secretário e apresentou os principais números de sua gestão. “O reconhecimento do Governo do estado é muito importante. Poder apresentar o Complexo HCFMB é um dos principais passos para entregar um atendimento com equidade, qualidade e eficiência”, finaliza.
 
Superintendência do HCFMB participa de Oficina do Programa de  Regionalização da Saúde em Bauru
 
O Superintendente do HCFMB, Dr. José Carlos Souza Trindade Filho; o Chefe de Gabinete, Dr. João Henrique Castro; a Diretora de Assistência, Dra. Silke Weber e o Diretor do Departamento de Apoio à Assistência; Dr. Cláudio Miranda, participaram da Oficina de Regionalização da Saúde. O Projeto de Regionalização da Saúde, iniciativa da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP), busca reorganizar as unidades de saúde e investimentos de acordo com as necessidades e demandas de cada região.
 
Sobre o Programa de Regionalização da Saúde
 
O objetivo do programa é a diminuição das desigualdades entre as regiões para aumentar a eficiência do gasto público, ampliar a oferta de serviços, fazer as filas andarem e reduzir a distância que as pessoas precisam percorrer para conseguir atendimento. Atualmente, os municípios aplicam até 40% do seu orçamento na saúde, mas, devido à falta de integração das unidades, muitas vezes o cidadão ainda não tem suas necessidades atendidas.
 
O projeto prevê a adequação dos ambulatórios médicos de especialidades e hospitais estaduais às necessidades regionais, efetivamente descentralizando o sistema de saúde. O Programa de Regionalização da Saúde do Estado de São Paulo conta com a parceria do Cosems-SP e o apoio da OPAS, com a qual foi assinada a Carta de Cooperação Mútua para a qualificação e fortalecimento da gestão estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) do Estado de São Paulo. A parceria propõe buscar formas de entrosamento entre as instituições, para criar, manter e dinamizar redes permanentes entre entre os quadros funcionais e assegurar a cooperação entre eles.
 

Da Assessoria - HCFMB



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