O evento reúne músicos e outros artistas, além de um público interessado em conhecer novas composições de autores locais

 

Assessoria/ Sergio Viana

 

Café das Cinco: Encontro de Compositores de Botucatu, acontece neste domingo (28)

 

No domingo, dia 28 de fevereiro, acontece a quarta edição do “Café das Cinco – Encontro de Compositores”, no Mirante das Artes. O Encontro é realizado, às 17h, do último domingo de cada mês, em Botucatu, reunindo músicos e outros artistas, além de um público interessado em conhecer novas composições de autores locais. A compositora e intérprete botucatuense Mariana Thomé encerrará o evento com um pocket show de suas músicas autorais. A entrada é gratuita.

 

A partir das cinco da tarde, em um ambiente intimista e aconchegante, o público desfruta de um café da tarde, com quitutes(tortas e bolos) especialmente preparados e vendidos a preços populares. Nesse momento, os compositores presentes também podem realizar suas inscrições para apresentar até duas canções. Músicos e apreciadores, de maneira informal, trocam experiências, conversam sobre seus processos criativos, estabelecem vínculos e possíveis parcerias.

 

O Café das Cinco teve três edições no ano de 2015, que contaram com uma crescente aceitação e legitimação do público e dos artistas. Cerca de 200 pessoas compareceram para prestigiar a música produzida na cidade de Botucatu e degustarem as delicias preparadas para o Encontro. “A devolutiva do público é bastante positiva. O encantamento de poder acompanhar de forma tão próxima o trabalho de um artista é algo que contempla a todos que já estiveram em um Café”, afirma Fernando Vasques, um dos produtores do evento.

 

Como encerramento de cada edição, o Café das Cinco recebe uma convidada ou convidado especial para a execução de um pocket show, com uma mostra de até cinco músicas e bate-papo com o público. No dia 28, a cantora e violonista botucatuense, Mariana Thomé, apresentará canções que estão sendo preparadas para o lançamento de seu próprio disco.

 

“Eu acho o projeto do Café uma ideia corajosa. Dar voz a música autoral, de modo que fuja aos festivais, num circuito restrito como o interior, para mim, é um sopro de vida. Fiquei muito lisonjeada pelo convite. Ouvir e ser ouvida por quem escuta com o coração aberto é um privilégio”, comenta Mariana em resposta a uma pequena entrevista logo abaixo.

 

Café: Há quanto tempo você compõe e, resumidamente, qual a sua história com a música?

 

Mariana Thomé: Não tenho uma ideia precisa de quando me envolvi de fato com a música. Meus pais sempre foram muitos musicais e isso sempre me fascinou. No decorrer do tempo, criei um gosto muito forte por literatura, e a composição me ajudou a vincular essas paixões, somando-se ao fato de que, tocando e escrevendo, eu trabalhava a minha introspecção. Mas compor é um exercício meticuloso, que me forçou e ainda força, a procurar mais técnica, o que me enraíza ainda mais à música.

 

Café: O que você acha da ideia de apresentar suas criações num evento como o Café, um encontro de compositores?

 

Mariana Thomé: Eu acho o projeto do Café uma ideia corajosa. Dar voz a música autoral, de modo que fuja aos festivais, num circuito restrito como o interior, para mim, é um sopro de vida. Fiquei muito lisonjeada pelo convite. Ouvir e ser ouvida por quem escuta com o coração aberto é um privilégio.

 

Café: Você já apresentou suas músicas assim antes?

 

Mariana Thomé: Vai ser minha primeira vez, por três motivos. Primeiro que, eventos como o Café, não existem muito por aí. Acredito que a música independente seja um pouco mais difícil de circular. Segundo, porque nunca tinha organizado as minhas canções, separado as melhores (risos), que é o que estou fazendo agora para gravar meu primeiro EP, ainda neste ano. Terceiro e último, e mais difícil para mim, é a apresentação em si... me consome muito.

 

O  Mirante das Artes fica na Rua Major Matheus, 259 – 2° andar - Vila dos Lavradores