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07/04/2017
Dia Mundial da Saúde:
a importância de ter corpo e mente saudáveis


Dr. Franz: Burini comenta sobre a importância da conscientização sobre saúde nos dias de hoje. Veja mais notícias da FMB.
 
Data conscientiza sobre qualidade de vida da população
 
O Dia Mundial da Saúde, comemorado em 7 de abril, tem como objetivo a conscientização sobre as questões que afetam a saúde e a qualidade de vida da população.  A data foi escolhida por ser a mesma da criação da Organização Mundial da Saúde (OMS), órgão ligado a ONU, responsável pela orientação, acompanhamento e regulação de regras da saúde nas Nações Unidas.
 
A ideia da OMS nessa data é mostrar que ter saúde vai muito além de não estar doente. Ser saudável significa ter qualidade de vida do ponto de vista físico, mental e social. A data esclarece à população sobre o que há de mais importante neste assunto, como prevenção, tratamento e a promoção da saúde no mundo.
 
Segundo o médico do esporte do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB) e doutor em Nutrição Humana Aplicada pela Universidade de São Paulo (USP) Dr. Franz Burini, ser saudável envolve diversos aspectos.  “Sentir-se bem, ter hábitos saudáveis coerentes com a preservação das funções vitais (sistema cardiovascular, respiratório, músculo-esquelético) e uma boa interação com o ambiente familiar, social e de trabalho são fundamentais. A prática de exercícios físicos também influencia de modo favorável todos os aspectos citados, refletindo também na qualidade do sono e na expectativa de vida. Pessoas fisicamente ativas vivem mais e melhor”, diz.
 
E foi pensando nisso que o arquivista da Patologia do HCFMB Roberto Costa, 51, resolveu mudar de vida. Há dois anos, Beto, como é conhecido, pesava 103 kg, consumia muita bebida acóolica, fumava três maços de cigarro por dia e não se alimentava de forma saudável. “Minha vida era sedentária, eu tinha colesterol alto e gastava em media R$ 600 em remédios”, conta.
 
Beto tentou fazer regime várias vezes, mas nunca conseguiu emagrecer. Após um dia de exageros, o resultado do exame de sangue foi preocupante. “A médica me disse que não tinha mais condições. Se continuasse desse jeito, eu teria pouco tempo de vida”, disse.
 
O arquivista decidiu mudar seus hábitos. Fez reeducação alimentar, parou de fumar, deixou de ingerir bebidas alcoólicas e optou por começar a fazer exercícios físicos em uma academia. “Tive muita força de vontade e não tomei nenhum tipo de remédio. Os professores da academia me incentivaram, me orientando sobre os melhores exercícios para emagrecer e melhorar meu condicionamento físico. Em 8 meses, perdi 18kg”, conta.
 
Dr. Franz ressalta a importância da preservação da saúde mudando os hábitos cotidianos. “Quem hoje não tem tempo ou não se dedica a cuidar de sua saúde, certamente terá que se preocupar em cuidar de suas doenças posteriormente. Neste contexto, a nossa qualidade de vida não deve ser adiada ou deixada de lado, ela deve ser conquistada diariamente”, afirma.
 
Atualmente, Beto está com 25 kg a menos, não voltou a fumar e nem a beber. Aceitou o convite de três amigos para participar do grupo Pedala Botucatu, que reúne ciclistas de Botucatu e região não só para a prática do ciclismo, mas também para a realização de ações sociais.  “Quando aprendemos a gostar de nós, toda mudança fica fácil. Eu me sinto muito melhor do que aos 30 anos”, finaliza.
 
 Vivian Abilio – Assessoria de Imprensa do HCFMB - 4toques Comunicação

Dia Mundial de Combate ao Câncer: "Tempo é vida"

Data conscientiza sobre a doença, HCFMB atende cerca de 60 casos novos por mês

O Dia Mundial de Combate ao Câncer é comemorado anualmente no dia 8 de abril. A data foi criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para conscientizar a população mundial sobre causas, prevenção e tratamento dos vários tipos de câncer, além de apoiar e incentivar os pacientes que lutam contra esta doença.

As causas para o surgimento do câncer podem ser as mais variadas possíveis. O oncologista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB), Dr. Rafael Gaiolla afirma que, de maneira geral, todo câncer surge a partir de alterações genéticas múltiplas, que transformam uma célula normal em uma célula maligna. “Entretanto, as causas dessas mutações são variadas: podem ter influência de hábitos de vida não saudáveis, como sedentarismo, uso de drogas, tabagismo ou álcool; podem também ser hereditárias e ou relacionadas a fatores externos, como exposição à radiação, por exemplo”, explica.

Gaiolla explica que há algumas maneiras de se prevenir o câncer. “Uma alimentação balanceada, sono adequado, atividade física regular, não fumar e evitar excessos de bebidas alcoólicas são hábitos saudáveis que ajudam muito na prevenção. Além disso, para muitos tipos de câncer, exames preventivos podem ser realizados periodicamente,  para detectar lesões precoces e potencialmente curáveis”, esclarece.

Em 2016, o Serviço de Oncologia do HCFMB, que inclui a Oncologia Clínica, a Onco-Hematologia e a Onco-Pediatria atendeu aproximadamente 16 mil atendimentos. Em média, são 60 casos novos e 1.500 sessões de quimioterapia por mês.

Uma dessas pacientes foi a pedagoga Hemili Batista Campos, 29. Há alguns meses, ela descobriu um Linfoma de Hodgkin, tipo câncer que se origina nos gânglios do sistema linfático, conjunto formado por órgãos e tecidos que produzem as células responsáveis pela imunidade, e por vasos que conduzem essas células por todo o corpo. “Sempre tive uma vida saudável, e minha rotina era muito intensa. Percebi alguns caroços durante uma sessão de drenagem, que estimula o sistema linfático. Um dia, notei um caroço maior perto da axila, mas como eles sumiam e apareciam de novo, não pensei que fosse algo grave”, contou.

 Os sintomas voltaram, e Hemili procurou um médico, que a encaminhou ao HCFMB e pediu vários exames. “Não me preocupei, pois é o tipo de coisa que pensamos que nunca vai acontecer com a gente”, disse.  

Assim que recebeu o diagnostico, a pedagoga optou por iniciar o tratamento imediatamente. “Em uma semana, fiz todos os exames e iniciei a quimioterapia. Naquela hora, para mim, tempo era vida. A chance de cura era grande e eu queria que isso acontecesse o mais rápido possível”, afirmou.

Durante o tratamento, Hemili conheceu muitas histórias e passou a ser voluntária, tanto no Hospital Estadual Botucatu (HEBo) como no HCFMB. “Enquanto fazia o tratamento, pensava no que poderia fazer estando lá, em como eu poderia ajudar. Comecei a visitar as crianças, a mobilizar meus amigos e a ajudá-las com visitas, carinho, brinquedos ou algo que as fizesse feliz naquele momento”, contou.

A paciente realizou o tratamento no HEBo por cerca de 6 meses. Curada após as sessões de quimio e radioterapia, continua sendo acompanhada pela equipe médica do Hospital, que monitora seus exames e sua saúde periodicamente.

Para Hemili, o apoio de sua família foi fundamental para enfrentar a doença. “Graças a Deus sou cercada de muito amor. Meus pais, meu namorado e meus amigos verdadeiros foram extremamente importantes para a minha recuperação. Como moro no sítio, o contato com a natureza e com meus animais de estimação também me ajudaram demais a encarar as sessões de quimo e radioterapia”, contou.

Dr. Rafael Gaiolla enfatiza a importância do Dia Mundial de Combate ao Câncer. “Essa data tem um papel extremamente relevante na sociedade. É fundamental que as pessoas se conscientizem do cuidado com a própria saúde, que as sociedades especializadas promovam frequentemente campanhas para a prevenção e diagnóstico precoce e que as autoridades governamentais exerçam seu papel promovendo o acesso integral à saúde da população. Datas como essa são importantes para fortalecer esse comportamento, que deve ser uma prática constante”, disse.

Hemili acredita que Deus lhe deu uma missão ao passar pelo câncer. “Minha intenção é que as pessoas não deixem passar possíveis sintomas. Se você sentir algo que não te pertence no seu corpo, procure ajuda. Tempo é vida”, finaliza.

 Vivian Abilio – Assessoria de Imprensa do HCFMB - 4toques Comunicação
 
Curso sobre prevenção e controle de infecção hospitalar
Profissionais da saúde serão capacitados para combater a infecção hospitalar.
 
Teve início ontem, 6, na Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp (FMB) o III Curso de Introdução à Prevenção e Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (IRAS). A iniciativa é da Associação Paulista de Epidemiologia e Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (APECIH) e coordenada pelo médico infectologista e professor da FMB, Carlos Magno Castelo Branco Fortaleza.
 
O curso é voltado para profissionais da saúde que trabalham com o controle de infecção hospitalar. Aproximadamente 40 pessoas participam do evento que terá duração de três dias. 
 
De acordo com Fortaleza, o curso é um dos mais tradicionais da APECIH que chega ao interior paulista. “O curso é voltado para os profissionais da saúde. O objetivo do evento é trazer a teoria para a prática com diversos temas relacionados a infecção hospitalar e sua prevenção”, diz.
 
A primeira palestra do curso foi ministrada pela enfermeira Adenilde Andrade, do Hospital A.C. Camargo. Entre os temas abordados estão a importância da higienização das mãos e os cuidados com o ambiente hospitalar para prevenir qualquer tipo de infecção hospitalar para o paciente.
 
Segundo dados apresentados pela enfermeira Adenilde, cerca de 5% a 10% dos pacientes hospitalizados têm algum tipo de infecção hospitalar. A melhor maneira de prevenção e contenção, além da constante higienização das mãos segundo ela é a educação permanente dos profissionais da saúde. 
 
A tarde os temas abordados foram: Gerenciamento de resíduo; O papel do laboratório de microbiologia no PCIH; Risco e prevenção de Pneumonia hospitalar; A lavanderia hospitalar e o controle de IH e Risco e prevenção de infecção em neonatologia. As palestras são ministradas pela enfermeira Adenilde Andrade, Dr. Ricardo de Sousa Cavalcante e Dra. Sandra Mara Queiroz. 
 
O curso acontece no Salão Nobre da FMB e no dia 8 de abril a capacitação ocorre no Departamento de Doenças Tropicais e Diagnóstico por Imagem. A carga horária é de 20 horas e será fornecido material didático, além de CD com as aulas e certificado.
 
Estudo
 
Recentemente, a FMB e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) coordenaram um estudo multicêntrico de abrangência nacional que identificou prevalência de 10,8% das IRAS em hospitais brasileiros. Esse número representa um retrato instantâneo da situação desses agravos no país. Significa que, em média, em um hospital com 300 pacientes internados, existem 33 com algum tipo de infecção hospitalar.
 
“Esse estudo, cujos resultados foram aceitos para publicação no periódico Journal of Hospital Infection, demonstra que o combate a essas infecções deve estar na agenda das autoridades de saúde pública e gestores hospitalares”, finaliza professor Fortaleza.
 
Assessoria FMB /UNESP - Vinícius dos Santos
 



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