Em resposta ao artigo em destaque no site do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Botucatu (clique aqui para ler), assinado pela diretoria, a Chapa 2 divulgou nota à imprensa repudiando as declarações do atual presidente, José Manoel Leme.
Veja a nota:
Os integrantes da "Chapa 2 - Renovação" repudiam a declaração do atual presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais que, num gesto de desespero, diante do quadro adverso que o persegue neste pleito eleitoral, colocou em dúvida a real intenção da Chapa, sugerindo que, diante da existência de alguns servidores em função gratificada, haveria passividade em relação ao poder executivo municipal.
Ao fazer tal sugestão, atenta o atual presidente contra toda uma categoria.
Não se deve olvidar, primeiramente, que o próprio presidente, em recente publicação no facebook, mencionou que mesmo com a regulamentação da data base da categoria nem sempre os servidores foram valorizados pelos governantes.
Ora, nem sempre não, nunca! O Sindicato nunca conseguiu reajuste além da inflação e, mesmo com a negativa, ficou apenas no "bater de panelas", sem uma dissídio coletivo ou ação indenizatória respectiva.
Pretendesse falar em "chapa branca", a "Chapa 2 - Renovação" relembraria que o principal secretário do governo municipal passado era irmão do proprietário do escritório de advocacia contratado pelo Sindicato. Como esperar, então, dessa entidade, imparcialidade?
Igualmente, pessoa muito próxima do atual presidente, a seu pedido, exerceu cargo comissionado em administrações passadas, mesmo sem ser servidor público. Em nenhum momento o Sindicato se posicionou acerca dessa "contratação". O que pensar, então?
O exercício de cargo em função gratificada por servidor público é a vitória da ética contra a corrupção e o apadrinhamento. Isso é muito melhor aos olhos da população, que paga nossos salários, do que seria a contratação de pessoa alheia à administração pública, apadrinhado pelos governantes.
Uma coisa o servidor público pode ter certeza: a folga de 15 anos que a administração pública teve, por conta dos atos do Sindicato, vai acabar. Assim como a folga dos atuais administradores da nossa entidade.