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25/02/2018
PREFEITO "LAVA AS MÃOS" PARA O FUTURO DAS FAMÍLIAS SEM TETO DE RUBIÃO


Por João Fernando

A julgar pela entrevista do prefeito Mário Pardini (PSDB), na Rádio Clube FM, na última sexta-feira (23), o poder público de Botucatu está se lixando para o destino das famílias acampadas em uma área pertencente à CDHU (companhia de habitação do Estado de S. Paulo), no distrito de Rubião Júnior. O prefeito desqualificou os líderes do movimento e as famílias la acampadas. Foi uma saudação à meritocracia.

São 32 famílias que estão apreensivas, porque a qualquer momento a justiça do estado pode decretar a reintegração de posse do terreno que, segundo os ocupantes da área, não existe nenhum projeto definido nem pela CDHU e nem pela prefeitura de Botucatu.

Segundo Dênis Gonçalves, dirigente nacional do MSL (Movimento Social de Luta), as famílias correm o risco de serem jogadas na rua, porque não têm para onde ir.

Dênis lamenta que o poder público de Botucatu não tenha políticas para atender as pessoas com alto índice de vulnerabilidade social.

Será que endureceu os corações das nossas autoridades? Lembrando o tema da Campanha da Fraternidade 2018: Fraternidade e superação da violência, tendo como lema - Em Cristo somos todos irmãos (Mt 23,8). Lembrando aos vereadores de Botucatu que, no plenário da Câmara Municipal, tem um crucifixo de parede e, espera se, que não seja apenas um penduricalho.

Na manhã desse domingo (25), as famílias da ocupação realizaram uma caminhada pelas ruas de Rubião Júnior. Também, houve a distribuição de um “mosquitinho”, informando que o MSL reivindica a construção de moradias na área de Rubião Júnior pertencente à CDHU. Segundo os membros do movimento o referido terreno vem apenas criando mato, sem qualquer projeto ou intenção de construir casas para o povo.

“Nós, do MSL, já desenvolvemos um projeto que visa beneficiar as famílias de baixa renda de Botucatu, que vem sofrendo com o desemprego e com aluguéis abusivos, para assim termos dignidade e garantia às nossas famílias. A luta por moradia é uma luta pela segurança de toda família". Destaca o documento.

Veja o contraponto do dirigente do MSL Dênis Gonçalves:

Esperamos que haja a união de todos os segmentos em torno da proteção dessas famílias. Poder público municipal, judiciário, igrejas... Nesse acampamento vivem pessoas, que os políticos costumam se referir em suas campanhas eleitorais. Vivem crianças, idosos, animais caseiros. Não podem ser tratados como sucata.

E aí? Vão jogar essas pessoas na rua?

Clique no link e saiba mais sobre o drama das famílias do acampamento.
Reintegração de posse causa insegurança entre sem tetos em Botucatu
 




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