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31/05/2018
Vereadora apresenta Moção de Repúdio à presidência da Petrobras. Editado


Editado - A moção foi cancelada, devido a saída do presidente da Petrobras Pedro Parente.

Na próxima sessão da Câmara Municipal, segunda-feira, 04 de junho, a vereadora Rose Ielo (PDT), apresenta ao plenário do legislativo botucatuense, Moção de Repúdio ao presidente da Petrobrás, Pedro Parente, pela gestão desastrosa da empresa para o povo brasileiro.

Veja o manifesto encaminhado pelas entidades da sociedade civil e partidos políticos de Botucatu.

 
MANIFESTO EM DEFESA DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS DE BOTUCATU.
 
Você já parou para pensar o que a gasolina faz para o trabalhador?

Em Botucatu temos o hábito de nos mover de carro, e vendo o preço alarmante que atingiu os combustíveis reconhecemos que temos que trabalhar muito todos os meses para manter o tanque do carro abastecido, e os constantes aumentos nas bombas dos postos não acompanha aumento real de nosso salário, não é? 
 
“Ah, mas eu ando de ônibus!!!” Você sabia que o preço de tabela do diesel é um dos fatores que constrói o valor de cada passagem, e que pelo contrato todo ano deve haver ajustada da tarifa do ônibus conforme este aumento?
 
Além dos combustíveis afetarem diretamente nosso custo de vida, afetam também indiretamente o preço de tudo o que consumimos e chega a nosso alcance. Em um país continental como o nosso com prioridade ao transporte rodoviário, um dos custos mais influentes no preço dos produtos é o frete, atingindo com impacto muito grande no preço da mercadoria que você consome aqui em Botucatu ou onde você estiver, desde o alface e batata do mercado, caneta e caderno, remédios da farmácia aí da esquina.
 
Encarece o preço de venda dos micro-produtores e agricultor familiar da nossa região, dificultam a produção da Embraer ou nos Distritos Industriais com produtos base mais caros, diminuem o poder de compra de produtos para hospitais, escolas, segurança... e esta estrutura pública é paga principalmente por impostos que nos cobram inclusive sobre a cobrança dos combustíveis nas bombas – no Estado de São Paulo 25% do valor da gasolina é imposto ICMS que se reverte diretamente na manutenção da estrutura pública como a UNESP e as escolas de ensino fundamental de Botucatu, ou seja, dos R$ 4,80 o litro de gasolina que temos em Botucatu desde antes da greve, R$ 1,20 é imposto que será revertido diretamente para a estrutura pública de nossa cidade. Assim, apenas cortar impostos não resolve o problema, apenas agrava ainda mais pois esta conta tem que fechar e estes valores serão cobrados de outra forma, atingindo todo trabalhador, estudante, comerciante e microempresário, abusando ainda mais do botucatuense que sua todos os dias e não consegue ficar despreocupado no final do mês. A saída é por outra política, não apenas de tributos e impostos.
 
É necessário valorizar a Petrobrás e nossas empresas públicas, reforçando tanto sua autonomia quanto sua importância para o brasileiro.
 
Hoje, desde a posse de Michel Temer na Presidência da República em 2016 com Pedro Parente assumindo a presidência da Petrobrás, tudo que tem sido feito é pelo sucateamento da estrutura da Petrobrás, o abandono de refinarias e todo potencial de produção de derivados como a gasolina, diesel e gás para que este mercado seja controlado pelas importadoras, e os preços de mercado liberal seja fixado por estes interesses. Em meio à grave crise, recentemente a solução desta gestão para fazer caixa para o país foi de vender 5 refinarias da Petrobrás, o que ampliaria ainda mais a crise produtiva e entregaria de vez a autonomia e todo poder aos mercados e empresários internacionais que seriam os únicos responsáveis pela oferta dos produtos os preços dos combustíveis.
 
O caminhoneiro parou para reivindicar valores mais justos. O petroleiro está parado para reivindicar postos de trabalho e manutenção da Petrobrás como tesouro e patrimônio nacional. O trabalhador, estudante, aposentado e toda cidadã e cidadão botucatuense e todo brasileiro se veem parados amarrados por uma política que visa unicamente que a renda de todo mês de trabalho tenha que ser direcionada para pagar obrigações e contas, sem poder investir no comercio, no lazer, e nos sonhos individuais que apenas algumas famílias conseguem ter. Esta política é inaceitável, contra o projeto solidário e justo de país, e reivindicamos mudanças na política tarifária da Petrobrás, o urgente cancelamento da negociação das refinarias postas à venda, a redução imediata do preço dos combustíveis e a renúncia do presidente da Petrobrás, Pedro Parente.
 
Todo apoio à MOÇÃO DE REPÚDIO ao presidente da Petrobras que será proposta pela vereadora Rose Ielo (PDT) na próxima sessão da Câmara de Botucatu, dia 04 de junho, e deve ser aprovada pelos vereadores que representam os botucatuenses, reivindicando a imediata renúncia de Pedro Parente e mudança de política tarifária da empresa pública em prol do interesse do povo brasileiro.
 
Botucatu, 30 de maio de 2018.
 
Assinam o Manifesto:
 
Sindicato dos Metalúrgicos de Botucatu e região - José Carlos Lourenção, diretor.
Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Botucatu - Serafim Carlos de Arruda, diretor.
ADTC - Valter José Pereira, presidente.
Arte & Convívio - Maria Della Coleta, diretora.
Coletivo Feminista Genis da UNESP de Botucatu.
Movimento Negros em Ação - Isabel Santos.
Movimento Social de Luta - Odenil Gonçalves, diretor nacional.
Vereadora de Botucatu - Rose Ielo, PDT.
União da Juventude Comunista - Carlos Smaga.
PDT Botucatu - Mario Ielo, presidente.
PSOL Botucatu - Daniel de Carvalho, presidente.
PT Botucatu - Everaldo Rocha, Presidente.



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