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28/06/2018
Unidades de saúde de Botucatu não registram casos de hanseníase após ação em escolas


Crianças receberam medicamento preventivo contra verminoses na Escola Elda Moscogliato, no Jardim Santa Maria 
 
Campanha dos 3 Bichos envolveu mais de 1.500 alunos das regiões do Pq. Marajoara, Jd. Aeroporto, Jd. Santa Maria e César Neto
 
Quatro unidades de Saúde da Família (USF) de Botucatu, vinculadas à Fundação UNI, apresentaram bons resultados após a realização de mais uma “Campanha dos 3 Bichos”, promovida nacionalmente pelo Ministério da Saúde. No Município, a ação contou com a parceria da Secretaria de Saúde, Secretaria de Educação e Diretoria Regional de Ensino.
 
O objetivo da campanha foi desenvolver ações de prevenção, educação e informação sobre doenças como Hanseníase, Tracoma e Verminoses. Para isso, foram realizadas reuniões com os pais e alunos de escolas das regiões Parque Marajoara, Jardim Aeroporto, Jardim Santa Maria e no distrito de César Neto.
 
A ação foi feita em cinco escolas e contou com o envolvimento de 1.500 alunos. Nenhum caso de hanseníase, ou reações adversas causadas pelo medicamento, foi registrado entre os participantes.
 
Segundo Thaís Espernega Santos, educadora em Saúde Pública da Fundação UNI, a campanha é uma ação de prevenção que tem sido realizada, anualmente na Cidade, desde 2014, em parceria com escolas do Município elegidas por terem maior probabilidade de casos.
 
"A cada ano aprimoramos as atividades, buscando maior adesão dos profissionais das unidades de saúde e dos professores, e para atender essa população. Tendo como meta eliminar a verminose, a hanseníase e tracoma junto aos estudantes e, consequentemente, suas famílias, já que os alunos aprendem sobre as doenças, aumentando o autocuidado e repassando esse conhecimento", argumenta.
 
Atividades
Na primeira parte das atividades foram esclarecidas dúvidas de pais e alunos sobre sinais, sintomas, prevenção, diagnóstico e tratamento da hanseníase e de verminoses.
 
Além disso, as famílias receberam uma ficha de autoimagem, onde eram assinaladas regiões do corpo da criança que apresentavam manchas, um dos sintomas da hanseníase, e um breve questionário. Na segunda parte, os alunos, autorizados pelos pais, receberam medicação preventiva contra verminoses.
 
Jardim Aeroporto
Mais de 500 crianças, das escolas Professor Manoel Patrício do Nascimento e Professora Nair Amaral, participaram das atividades no Jardim Aeroporto. Foi a primeira vez que a região recebeu a campanha.
 
“O resultado foi muito positivo. Pais e alunos compreenderam a importância da prevenção, tiraram dúvidas e apenas 8 crianças, dentre todas, foram chamadas para realizar exames mais detalhados, mas nenhum caso de hanseníase foi confirmado”, afirma a enfermeira Débora Blasi.
 
Jardim Marajoara
E no Jardim Marajoara, a primeira vez da campanha também foi um sucesso. Dos alunos da escola Francisco Guedelha, com idade entre 5 e 14 anos, no período da manhã e da tarde, 343 receberam a ficha e 98 foram medicados preventivamente.
 
“Cinco crianças foram avaliadas e nenhum caso de hanseníase foi confirmado. Isso mostra mais uma parceria importante com a escola. Já estamos promovendo o Programa Saúde na Escola, com atividades de prevenção e promoção na saúde. E elas participam e se interessam bastante”, garante a enfermeira Nadja Fabricio.
 
Jardim Santa Maria
A escola Elda Moscogliato, região de referência da unidade de Santa Maria, recebeu a campanha pelo segundo ano consecutivo. Das 615 crianças da escola, 365 responderam ao questionário e foram medicadas.
 
“Mais da metade se interessou por tirar as dúvidas sobre tracoma, hanseníase e verminose. Houve também uma boa participação dos professores, que distribuíram os folhetos, perguntaram sobre as doenças e se interessaram pelo assunto. Alunos também se engajaram, principalmente os mais jovens”, diz a enfermeira responsável pela USF do bairro, Adriana Cavazzani.
 
Distrito de César Neto
No Distrito de César Neto, região rural de Botucatu, a campanha foi realizada na escola Raul Torres, com a participação de 54 alunos, entre 5 e 14 anos. Destes, 12 apresentaram manchas e foram examinados pelos médicos da USF local. Mas nenhum deles apresentou suspeita ou diagnóstico de hanseníase após a avaliação. Do total de alunos da escola, 46 foram autorizados a tomar o medicamento, todos sem relatos de reação adversa.
 
"Foi muito importante a participação da diretora, professoras da escola e equipe da USF César Neto. A diretora cedeu espaço na reunião dos pais para que a campanha pudesse ser explicada e o retorno dos pais foi muito positivo. A campanha foi um sucesso", afirma Talita Lemos, enfermeira responsável pela ação.
 
 
Da Assessoria
 



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