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02/08/2018
Programa foi aquecimento para o Desafio Empreenda Botucatu 2018


Programa de Imersão sobre Empreendedorismo foi aquecimento para o Desafio Empreenda Botucatu 2018
 
Nos dias 30 e 31 de julho, o Parque Tecnológico Botucatu promoveu o seu Programa de Imersão. Foi uma etapa preparatória para o Desafio Empreenda Botucatu 2018, com a realização de palestras, mesas-redondas e também algumas oficinas.
 
Na abertura do evento, dia 30, que foi aberto ao público em geral, o diretor executivo do Parque, professor Carlos Alberto Costa, apresentou o Ecossistema de Inovação e Empreendedorismo de Botucatu. Em seguida, foi a vez da palestra: “A importância da Cultura Empreendedora no ambiente universitário e na sustentabilidade das cidades do futuro”, ministrada por José Alberto Sampaio Aranha, presidente da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec).
 
Aranha participa do Conselho Deliberativo do Sebrae Nacional e do Conselho Consultivo da Finesp (Financiadora de Estudos e Projetos). Além disso, foi fundador e diretor do Instituto Gênesis da PUC-Rio, desde sua criação até março de 2016.
 
Acompanhado atentamente pelo público presente, o palestrante deixou mensagens provocativas e que permitiram a reflexão da plateia sobre, por exemplo, o mercado de trabalho no futuro. Para Aranha, o mundo está às vésperas de vivenciar uma “ruptura da organização social”.
 
Ele ainda mencionou as perspectivas a continuidade do intenso processo de automação que a sociedade já vive atualmente, com a substituição de homens por máquinas e ainda uma era em que a energia fóssil utilizada nos dias de hoje dará lugar ao modelo renovável. No entanto, Aranha ponderou que a robotização não aumentará o desemprego, mas, sim, criará novos postos de trabalho. “Cada vez mais precisaremos de cabeças pensantes. O que ocorrerá é uma mudança estrutural das atividades. A busca por capital intelectual é que será o objetivo”, destacou.
 
Como habilidades do profissional do futuro, o convidado elencou: capacidade para solucionar problemas, mediar conflitos, gerar conhecimento, ter criatividade e ser eficiente na tomada de decisões. “Já vivemos uma época em que as inovações, que precisam ser cada vez mais rápidas, começam a ter origem do próprio usuário, ou seja, da observação de quem usa determinado produto ou serviço”, ponderou Aranha.
 
Ao final do primeiro dia, uma mesa-redonda foi organizada para discutir temas como: Educação, Ciência, Empreendedorismo e Inovação. O mediador foi o professor Rui Seabra Ferreira Júnior, diretor do Centro de Estudos e Venenos de Animais Peçonhentos (Cevap/Unesp) e fizeram parte do debate: José Alberto Sampaio Aranha (Anprotec); o vice-prefeito de Botucatu, André Peres; Sérgio Marcus Barbosa (ESALQTEC); Marco Mezzena, CEO do grupo Consciência Soluções e Tecnologia e o diretor executivo do Parque Tecnológico Botucatu, Carlos Alberto Costa.
 
No segundo dia do evento, quando as atividades foram voltadas às instituições integrantes do Núcleo de Empreendedorismo e Inovação (NEI) do Parque Tecnológico Botucatu, Henrique Teixeira do SEBRAE, inicialmente, coordenou um momento de reflexão sobre as atividades realizadas em 2016/2017. “Pensar em como foi o trabalho das edições anteriores e levantar sugestões, contribui para melhorar as atividades para as próximas edições”, comentou.
 
Na sequência Luiz Cláudio, docente do Instituto Toledo de Ensino – ITE de Botucatu, palestrou sobre o tema “O Perfil do Empreendedor e Intraempreendedor”. O palestrante ressaltou que o foco maior das atividades que envolvem o empreendedorismo são pessoas. “Nós [empreendedores] criamos produtos para pessoas, então, para entender sobre empreendedorismo é necessário entender sobre pessoas. Em qualquer circunstância precisamos pensar nos indivíduos. Atualmente, se a empresa não compreende seu consumidor como um indivíduo, ela está fadada ao fracasso”, disse.
 
Letícia Negrisoli, professora da FATEC Botucatu, finalizou as atividades da manhã com uma oficina. O tema abordado foi: “Mapeamento Pessoal e de Competências -  como identificar o perfil empreendedor. Letícia apresentou ferramentas que podem ser utilizadas com os alunos do ensino superior para mapeamento de competências comportamentais, além de identificarem o perfil empreendedor deles. “ A aplicação das ferramentas nos permite identificar as competências profissionais já no início da vida universitário, para contribuirmos com a preparação destes alunos para o mercado. O movimento das Universidades em se interessarem por essas questões, fornecem um olhar mais amplo na formação do aluno”, afirma.
 
No período da tarde, os participantes puderam participar de mais duas atividades. Todas com temas relacionados ao empreendedorismo e inovação.
 
Elvis Fusco, diretor e professor do CITEC de Marilia, palestrou sobre o tema “Criando o meu ambiente empreendedor -  Como tirar ideias do papel no ambiente acadêmico”.  Durante sua fala, Elvis Fusco explanou sobre as mudanças atuais que estão aceleradas, globalização, novos perfis empreendedores e outros assuntos relacionados ao tema.
 
Finalizando as atividades, Alex Sander Lyra, professor da UNIBr Botucatu realizou uma oficina sobre o tema “Colocando em prática o Planejamento Estratégico” com o objetivo de preparar os integrantes do NEI para a realização de um Planejamento Estratégico. Os participantes puderam sabe mais sobre uma visão do planejamento estratégico, e a importância da utilização e práticas das principais ferramentas no empreendedorismo. “Algumas ferramentas de planejamento facilitam a criação de cenários, para um desenvolvimento dos negócios: análise dos fatores macroambientais - Ferramenta PESTEL (Politico,econômico,social,Tecnologia,ecológico e legal); análise do ambiente competitivo – Porter (5 forças competitivas)  e SWOT: Ferramenta de análise de cenário interno” explicou.
 
Sobre o Desafio Empreenda Botucatu 2018
 
Pelo terceiro ano consecutivo, o Núcleo de Empreendedorismo e Inovação (NEI) do Parque Tecnológico Botucatu organiza o Desafio Empreenda Botucatu. O objetivo continua sendo estimular o desenvolvimento de projetos empreendedores no ambiente acadêmico e científico, além de ajudar os alunos a transformarem suas ideias em um modelo de negócio, mas neste ano com algumas novidades.
 
O programa segue com a metodologia HUB Sebrae-SP (Empreendedorismo de Negócio), porém, agora também com foco no intraempreendedorismo (Empreendedorismo de Carreira). Esses dois módulos ocorrerão simultaneamente e os alunos terão a opção de participar de ambos.
 
 
Da Assessoria (4toques)



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