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18/09/2018
HCFMB promove encontro sobre Transexualidade


Palestras abordaram aspectos clínicos, éticos e jurídicos sobre o tema
 
No último sábado, 15, no Anfiteatro do IB de Eventos, foi realizado o evento “Transexualidade: Aspectos Clínicos, Éticos e Jurídicos”, que foi aberto a toda comunidade. O objetivo das palestras foi esclarecer e discutir temas acerca da transexualidade.
 
A primeira fala foi do Dr. Ricardo Barbosa Martin, psicólogo e diretor do Ambulatório para Saúde Integral de Travestis e Transexuais do CRT (Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids). Dr. Ricardo falou sobre os aspectos psicológicos relacionados à transexualidade, e comentou sobre a complexidade do tema. “Assuntos sobre a transexualidade são discutidos por muitos campos, desde a medicina à psicanálise, e nenhuma delas é capaz de reivindicar para si as últimas palavras sobre o tema”, disse.
 
Dr. Eudes Quintino de Oliveira Junior, reitor do Centro universitário do Norte Paulista – UNORP, ministrou palestra sobre os Aspectos Éticos e Jurídicos relacionados à Transexualidade. “Todos são iguais perante a lei. A lei é feita para todos, porém, sabemos que na sociedade isso não é levado ao pé da letra. Por isso, os legisladores precisam criar novas leis, para que alguns direitos sejam garantidos”, explica.
 
A terceira palestra foi ministrada pela Dra. Adriana Lucia Mendes, professora do departamento de Clínica Médica da disciplina de Endocrinologia da FMB. Dra. Adriana explicou sobre os procedimentos realizados ao receber pacientes que desejam se tornar transexuais através da hormonioterapia. “Realizamos diagnósticos para identificar que motivos o trouxeram aqui. E também explicamos os fatores de risco e as possíveis complicações que podem acontecer durante o tratamento”, relata.
 
Dr. Aristides Augusto Palhares Neto, Chefe do Departamento de Cirurgia e Ortopedia da FMB e Chefe do Serviço de Cirurgia Plástica do HCFMB, explanou sobre as perspectivas para a assistência à transexualidade na região. “Em 2008, surgiram portarias que tentam regular o processo transexualizador no âmbito do SUS. Foi aí que começamos a observar a necessidade de atender essas pessoas. Estamos buscando parcerias com diversos órgãos para criarmos condições, ao longo do tempo, e desenvolvermos o serviço de atenção a essas pessoas”, finalizou.
 
 
Da Assessoria (4toques)



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