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24/10/2018
Índice de Infestação do mosquito Aedes aegypti coloca Botucatu em sinal de alerta


A Vigilância Ambiental em Saúde realizou mais um Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa). A atividade tem por objetivo verificar a quantidade de mosquitos transmissores das principais arboviroses (dengue, chikungunya, zika vírus e febre amarela urbana) e identificar nos imóveis quais são os recipientes que contribuem para a proliferação do mosquito.
 
 
 
Os agentes de combate às endemias visitaram 2.400 imóveis neste mês de outubro, sendo 600 em cada região de Botucatu. O resultado geral obtido pelo LIRAa apontou que 1,4% dos imóveis visitados estavam com larvas de Aedes aegypti.
 
 
 
De acordo com a classificação, Botucatu está em sinal de alerta.
 
 
 
“Ainda não temos estas doenças circulando em nosso Município, mas é necessário adotarmos todas as medidas para mantermos baixos os índices de infestação do Aedes aegypti, principalmente entre a primavera e verão, período de maior proliferação deste vetor. Nossa preocupação é entre os meses de fevereiro a abril, quando há maior transmissão da dengue, chikungunya e zika vírus”, explica Valdinei Campanucci, Supervisor de Serviços de Saúde Ambiental e Animal.
 
 
 
O LIRAa ainda apontou que 80% dos criadouros do mosquito transmissor eram recipientes que não poderiam ser descartados por terem utilidade para os moradores ou pertenciam a estrutura do imóvel, como vasos e pratos de plantas,  pequenos reservatórios de água (tambores e latas que armazenam água da chuva para uso posterior), bebedouro de animais, ralos e calhas.
 
 
 
“A fêmea do Aedes aegypti deposita seus ovos na parede interna de recipientes com água parada e limpa. Estamos entrando em um período chuvoso e de temperaturas mais altas, condições climáticas propícias para o aumento da infestação do Aedes aegypti. Por isso precisamos da colaboração dos moradores, que devem manter sempre limpos os recipientes, para evitar a proliferação do mosquito”, conclui Valdinei Moraes Campanucci da Silva.
 
 
 
Baseado no resultado do LIRAa, a VAS mapeou as áreas de risco do Município e irá intensificar as visitas dos agentes de combate as endemias nos meses de outubro, novembro e dezembro. Em janeiro haverá uma nova avaliação de densidade larvária para direcionamento das ações.
 
 
 
A Vigilância pede que os moradores atendam os agentes de combate às endemias, pois estes profissionais são capacitados para identificar possíveis fatores de risco à saúde pública.
 
 
 
Como proteger sua casa contra o Aedes aegypti:
 
 
 
- Reservatórios de água: devem estar bem vedados de forma que não permita o acesso de mosquitos;
 
- Pratos de plantas: são os maiores vilões, pois são os principais responsáveis, junto com outros recipientes, por manterem os ovos do Aedes aegypti no ambiente de um verão para o outro. Eles deverão ser furados ou virados de forma a impedir que acumulem água;
 
- Latas, potes, frascos, brinquedos e utensílios em geral: deverão ser armazenados adequadamente de forma a impedir que fiquem expostos a chuva.
 
- Bebedouros de animais (cães, gatos, bovinos, equinos, caprinos, aves em geral): deverão ser bem lavados com bucha no mínimo três vezes por semana;
 
- Piscinas desmontáveis: outra vilã neste período de maior calor. As piscinas desmontáveis também deverão receber o tratamento adequado com cloro de acordo com sua capacidade de litros;
 
- Garrafas retornáveis: deverão ser acondicionadas emborcadas ou em local coberto para não acumularem água das chuvas;
 
- Ralos internos e externos: necessitam receber tratamento químico alternativo para que não se tornem criadouros de mosquitos. Deverão ser tratados com duas a três colheres de sopa de sabão em pó;
 
- Calhas: uma calha suja ou danificada impede o escoamento adequado da água e acaba se tornando criadouro de mosquitos. Por isso é importante fazer a inspeção periódica destes recipientes.
 
 
Da Assessoria (PMB)



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