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12/01/2016
Pastoral da Ecologia terá sua primeira ação.


O evento “Descobrindo a Cuesta basáltica e a área...

O evento “Descobrindo a Cuesta basáltica e a área de recarga do Aquífero Guarani” será no domingo (17)
 
A Pastoral da Ecologia que está em criação na Arquidiocese de Sant´Anna de Botucatu terá sua primeira ação.
 
O evento “Descobrindo a Cuesta basáltica e a área de recarga do Aquífero Guarani” será no domingo (17), às 8h45, com saída às 9h, tendo o Ginásio Municipal como ponto de encontro e partida.
 
O passeio será dividido em duas partes: sendo a primeira a “Visualização da Cuesta Basáltica”, com a vista panorâmica na região do Vale do Córrego do Aracatu e a segunda parte com a visita à cachoeira. O passeio terá duração de aproximadamente 1h30. O traje é esportivo (uso de boné ou chapéu, protetor solar e repelente). O participante não pode se esquecer de levar água.
 
A intenção é que, conhecendo a geologia, a topografia, os vales e os rios, as pessoas se aproximem da “nossa casa comum”. “Com isso, os laços de interação entre o ser humano e a Casa Comum se estreitam no deslumbrar de um novo amanhã”, informa a organização.
 
Sobre o grupo – Segundo pastoral, norteada pela Carta Encíclica Laudato Si – Sobre o Cuidado da Casa Comum - está em processo de criação a Pastoral da Ecologia Casa Comum (Pastoral da Ecologia e Meio Ambiente da Arquidiocese de Sant´Anna de Botucatu). Seu objetivo geral é melhorar a consciência ambiental da população, através da inserção do ser humano dentro de um planeta – Casa Comum, a partir de uma mudança de comportamento.
 
A Pastoral pretende disseminar os valores ecológicos e cristãos em toda a comunidade, promovendo um novo padrão de comportamento, ressaltando a interdependência de tudo com todos, fortalecendo as relações entre os seres vivos em sua “Casa Comum”.
 
A Carta Encíclica é uma documentação escrita papal, um documento pontifício, dirigida a toda comunidade católica no qual define a posição da Igreja Católica sobre os assuntos chaves. Nascem como “cartas circulares” do Papa dirigidas a todos os bispos e fiéis sobre temas diferentes e sua versão original é sempre em latim.
 
A Laudato Si, denominada “encíclica verde”, foi escrita pelo Papa Francisco. Possui 200 páginas, dividida em 6 capítulos, subdivididos em 246 parágrafos, descrevendo um diagnóstico minucioso dos impactos ambientais no planeta.
 
É preciso uma “conversão ecológica” – evidencia o Papa na sua Encíclica – uma “mudança de rumo”, para que o homem assuma a responsabilidade de um compromisso para o cuidado da Casa Comum. O pontífice faz um convite a todos, e não apenas aos católicos, buscou um terreno comum com os não fiéis e com as pessoas de outras religiões, para a proteção do planeta, no qual ele denomina como Casa Comum.
 
A expressão “Laudato si’” (Louvado Seja) remete ao ‘Cântico das Criaturas’ de São Francisco de Assis, o religioso que inspirou o Papa Francisco na escolha do seu nome. Será a segunda encíclica publicada durante o seu pontificado.
 
A “Pastoral da Ecologia Casa Comum” tem como propósito inúmeras ações no município botucatuense e, uma delas é voltada para a região da Cuesta que predomina a área de recarga do Sistema Aquífero Guarani. Uma equipe está desenvolvendo ações de proteção e conscientização da importância do Aquífero Guarani.
 
“Ressaltamos ainda que, o Pontífice em sua encíclica faz um apelo para a água. No capítulo 1 – O que está a acontecer à nossa Casa Comum, no subcapítulo, A questão da água, o Papa em 5 parágrafos descreve pontos importantes em relação a questão hídrica, como foi resumido a seguir:
 
“A água potável e limpa constitui uma questão de primordial importância, porque é indispensável para a vida humana e para sustentar os ecossistemas terrestres e aquáticos” (…) “A disponibilidade de água manteve-se relativamente constante durante muito tempo, mas agora, em muitos lugares, a procura excede a oferta sustentável, com graves consequências a curto e longo prazo. Grandes cidades, que dependem de importantes reservas hídricas, sofrem períodos de carência do recurso, que, nos momentos críticos, nem sempre se administra com uma gestão adequada e com imparcialidade”. (…) “Enquanto a qualidade da água disponível piora constantemente, em alguns lugares cresce a tendência para se privatizar este recurso escasso, tornando-se uma mercadoria sujeita às leis de mercado. Na realidade, o acesso à água potável e segura é um direito humano essencial, fundamental e universal, porque determina a sobrevivência das pessoas e, portanto, é uma condição para o exercício dos outros direitos humanos”, cita a pastoral.
 
Assessoria Um/ Foto: Patrícia Shumabuku.



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