Nem só de pão vive o povo

Não adianta só fazer um calendário bonitinho.

Fazer feriado na segunda-feira.

Colocar holofotes na Rua Amando.

É preciso muito mais que isso.

É preciso ter apresentações dos blocos em seus bairros de origem, culminando com uma grande festa em um lugar mais apropriado, com arquibancadas e condições mínimas para receber grande público.

As nossas “rádias” precisam ter a cultura de incentivar o nosso carnaval.

Precisamos de programadores que conheçam o repertório além do “segura peão” e que entendam que música não tem idade.

Os nossos clubes precisam usar de criatividade e promover a realização de bailes com as marchinhas de carnaval, além dos tradicionais.

Inverter horários de eventos, promovendo reuniões carnavalescas.

Domingueiras com batucada...

Músicos temos de sobra, e dos bons.

Blocos carnavalescos e escolas de samba idem.

Alguém precisa assumir essa coordenação.

É preciso envolvimento maior do poder público.

Nem só de pão vive o povo.

Com certeza haverá retorno aos cofres públicos, através de impostos arrecadados com o consumo dos foliões e turistas no comércio em geral.